Nossa missão é simples e grandiosa: contribuir para a qualidade de vida das pessoas em tratamento, tendo por base os aspectos e princípios socioassistenciais; e sensibilizar a sociedade para a doação de órgãos. Com título de entidade de utilidade pública nas esferas federal, estadual e municipal, atende pacientes de todo o Brasil, em especial o Norte - Nordeste.
No mundo inteiro, as doenças do fígado são um problema de saúde pública. Silenciosas, podem ficar escondida por anos, mas existe tratamento e cura, se o diagnóstico é precoce. E é nisso que a APAF aposta: na luta contra o tempo, precisamos sair vencedores.
Cinco princípios norteiam a APAF: a vida como prioridade; solidariedade e justiça social; compromisso com os menos favorecidos; relações humanas éticas e inclusivas; e visão sistêmica – gestão em rede.
Trabalhando para salvar vidas e transformar historias
A Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (APAF) é uma instituição sem fins lucrativos, colaborando gratuitamente para a qualidade de vida dos pacientes em tratamento, sem fronteira geográfica, nem de amor. Na equipe, os médicos Cláudio Lacerda, Américo Amorim e Paulo Sérgio Vieira de Melo.
Vinícius Natan é um pernambucano que, aos 13 anos viu seus sonhos serem interrompidos por uma cirrose hepática que poderia levá-lo à morte. A vida, porém, falou mais alto: transplante feito, ele agora sonha com o futuro. A história de Vinícius é contada por sua mãe, Vanderléa, que ainda com a família morando em Betânia – município do Sertão de Pernambuco – viu o filho apresentar problemas de saúde, sem qualquer diagnóstico. Logo após a mudança para o Recife, veio a descoberta de uma hepatite, agravada por uma apendicite, e depois uma grave cirrose hepática, sem chances de sobrevivência sem um transplante. O grave caso mobilizou toda a equipe vinculada à APAF, com o transplante de fígado sendo feito em janeiro de 2017. Superado um pós-operatório difícil, mas acompanhado pela equipe médica e de apoio, Vinícius retomou sua vida normal. Enxerga seu futuro, embora sempre lembre doo passado difícil, mas sonha com o amanhã certo.
Ao deixar o Brasil para morar em Londres, em 2018, com a esposa e a filha, Fábio planejou os dias que o levariam a uma vida melhor. Ao descobrir uma hepatite autoimune, menos de 30% de chances de vida, sem o transplante, precisou parar seu sonho e lidar com a realidade impactante anunciada pelos médicos: voltar, imediatamente. O tratamento não poderia ser feito na Inglaterra. O retorno, porém, exigia dinheiro para as passagens aéreas, que família não dispunha. A solução foi uma campanha de arrecadação de recurso pela Internet, que ganhou apoio de celebridades – como o jogador de futebol Felipe Coutinho – para garantir a vinda ao Brasil em uma UTI aérea. A transferência para o Recife ocorreu em segurança após os médicos ingleses descobrirem que no Brasil ele viria para a equipe do médico Cláudio Lacerda. A ansiedade do transplante findou com o procedimento em dezembro de 2017, estendendo sua passagem pela cidade por mais cinco meses. Isso, porém, é passado. O presente se faz no dia-a-dia, com Fábio levando sua história para outras pessoas, cativando e inspirando os que acreditam no futuro.
O ano de 2009 ficará triplamente marcado na vida de Jeisiane Alves da Silva. No dia 1º de maio desse inesquecível ano, nasceu seu filho Richard; pouco mais de um mês depois, descobriu uma hepatite fulminante, entrou em coma, com possibilidade de óbito; e conseguiu superar tudo, ainda no mês de setembro, após um transplante que lhe trouxe a esperança e o futuro de volta. Aos 19 anos e mil planos na cabeça, Jeisiane era só felicidade com a primeira gravidez. Todos os exames do pré-natal dentro da normalidade, um parto sem problemas, chamaram atenção dos médicos o quadro de cansaço excessivo e palidez. Não deu tempo nem de pensar sobre o primeiro diagnóstico – que apontou uma hepatite auto-imune. Logo o quadro evoluiu para uma hepatite fulminante que a levou a coma, sem o registro da real gravidade, que foi encarada pela família. A solução do transplante de fígado ficou ainda mais distante com a negativa de uma primeira doação. Mas uma outra, vindo do Norte do Brasil chegou a tempo, exatamente no dia 05 de setembro de 20019, graças à APAF. Totalmente recuperada, ela não esquece a experiência que deixou ensinamentos: o amor e o valor à vida.
Ajude a salvar vidas, faça parte desse projeto que já alcançou mais de 35 mil familias e mudou historias.
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